sexta-feira, 28 de setembro de 2012

Psicologia delirante da madrugada.



Quando nosso cérebro percebe que um determinado tipo de comportamento faz com que consigamos o que queremos mais rápido, ele o registra, fazendo – imperceptivelmente – com que ajamos de tal modo com cada vez mais frequência.
O problema é que tanta frequência transforma esses pequenos e – aparentemente – inofensivos atos em hábitos. Assim agimos repetidamente do mesmo modo sem nos darmos conta, e – mesmo não sendo tão sério, ou parecendo grande coisa – acabamos incomodando muita gente.
A sinceridade daqueles que nos consideram, nesses casos é de importância vital, pois é ela que irá fazer com que reflitamos e vigiemos mais nosso comportamento. E é só com essa vigilância que conseguiremos entender o que acontece e mudar, de pouco em pouco, essas manias...
Mas não podemos deixar de lado a aceitação, pois ela também importa. Algumas pessoas, mesmo sem saber direito por onde começar, estão dispostas a mudar certos costumes, pois também se consideram prejudicadas por eles. Mas outras não. Há quem se aceite mesmo em seus piores momentos, e ainda goste deles. Há quem não ache alguns maus hábitos tão ruins assim. E é aí que devemos guardar o que pensamos pra nós e nos afastarmos, se aquele tal habito nos incomoda tanto assim.
Não nos esqueçamos também, que existem hábitos e defeitos. E nossos defeitos, mesmo podendo ser melhor trabalhados, não podem ser mudados, mesmo com todas as terapias... E se aquilo que nos incomoda em alguém não é só um hábito, mas um defeito, a única coisa que podemos fazer é pesá-lo. Se as qualidades de quem te irrita tiverem mais relevância que os defeitos, só te resta contar até dez, respirar fundo e ignorar aquilo que te incomoda, pois ninguém é perfeito e um dia todos teremos que aceitar isso. 

domingo, 2 de setembro de 2012

Só é lembrado quem é visto.



É muito fácil falar. Eu sei. Dizer que acabou, que tudo está perfeito e que seguiu em frente. É muito fácil dizer que você não se importa mais. Sorrir com descaso também. Difícil é se convencer disso, enquanto a vê nos braços de outro, ou rindo atoa por aí, dançando com as amigas. Difícil é não sentir uma ponta de raiva e tristeza enquanto você fuça em todas as redes sociais dela e vê que não existem indiretas pra você, só fotos meiguinhas, dessas que ela gosta tanto, de bichos de pelúcia e bolinhos no instagram. É isso o que eu quero que você diga. A verdade. Quero que você assuma que não gosta de viver sem ela. Mesmo sabendo que um dia vai passar e que você vai superá-la de verdade. 
Você subestimou a garota errada, mas só percebe agora que não há mais o que fazer.  Você mentiu muito pra ela, tratou ela como capacho.. Usou enquanto pôde. Depois jogou fora, como se ela fosse um dos seus carrinhos quebrados. Esqueceu que ela era de carne e osso, e que poderia sair do lixo a qualquer momento, ir pra sua casa, tomar um banho quente, se arrumar e sair pra rua toda consertada. E o pior, melhor do que quando você a conheceu!
Pois, amor. Só é lembrado quem é visto. E eu aposto que ela é a sua paisagem favorita.