Quando
nosso cérebro percebe que um determinado tipo de comportamento faz com que
consigamos o que queremos mais rápido, ele o registra, fazendo – imperceptivelmente
– com que ajamos de tal modo com cada vez mais frequência.
O
problema é que tanta frequência transforma esses pequenos e – aparentemente –
inofensivos atos em hábitos. Assim agimos repetidamente do mesmo modo sem nos
darmos conta, e – mesmo não sendo tão sério, ou parecendo grande coisa –
acabamos incomodando muita gente.
A
sinceridade daqueles que nos consideram, nesses casos é de importância vital,
pois é ela que irá fazer com que reflitamos e vigiemos mais nosso comportamento.
E é só com essa vigilância que conseguiremos entender o que acontece e mudar,
de pouco em pouco, essas manias...
Mas
não podemos deixar de lado a aceitação, pois ela também importa. Algumas
pessoas, mesmo sem saber direito por onde começar, estão dispostas a mudar
certos costumes, pois também se consideram prejudicadas por eles. Mas outras
não. Há quem se aceite mesmo em seus piores momentos, e ainda goste deles. Há
quem não ache alguns maus hábitos tão ruins assim. E é aí que devemos guardar o
que pensamos pra nós e nos afastarmos, se aquele tal habito nos incomoda tanto
assim.
Não
nos esqueçamos também, que existem hábitos e defeitos. E nossos defeitos, mesmo
podendo ser melhor trabalhados, não podem ser mudados, mesmo com todas as
terapias... E se aquilo que nos incomoda em alguém não é só um hábito, mas um
defeito, a única coisa que podemos fazer é pesá-lo. Se as qualidades de quem te irrita tiverem mais relevância que os
defeitos, só te resta contar até dez, respirar fundo e ignorar aquilo que te
incomoda, pois ninguém é perfeito e um dia todos teremos que aceitar isso.
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