sábado, 31 de dezembro de 2011

Adeus ano velho...


2011 começou estranho, tenso, e até meio confuso... Logo em suas primeiras horas, eu já havia perdido todo o senso e juízo que tinha, e comecei um novo conflito comigo mesma.
E do mesmo modo como começou, continuou até hoje. Estranho, tenso, e a cada dia mais confuso. Mas não estou reclamando não! Muito pelo contrário! Me sinto grata por ter sido desse jeito. Pois mesmo todo torto, estranho, e bagunçado, esse ano foi incrível e especial. Cheio de desafios e aprendizado... Um ano intenso, cheio de momentos inesquecíveis!
Eu aprendi que não vale a pena guardar mágoas por algo que já passou, que sempre existirão lobos na pele de cordeiro querendo nos derrubar, que - na maioria das vezes - as pessoas que mais se importam conosco são aquelas das quais mais desconfiamos, que as pessoas certas podem tornar até as coisas mais fúteis divertidas, que amigos de verdade são muito poucos, que todo mundo erra, mas o diferencial está em reconhecer o que foi feito de errado e tentar arrumar as coisas... Entendi que não é sempre que Deus nos dá uma segunda chance pra fazer as coisas dar certo, e por isso, temos que aproveitar quando a temos de presente. 
Esse ano testemunhei coisas que eu tinha certeza que eu morreria sem ver, conheci as melhores pessoas do mundo, descobri que meus melhores amigos sempre estiveram comigo, mas mesmo que muitas vezes eu não tivesse percebido isso... Não me apaixonei, e dou graças a Deus por isso, pois isso teria me atrapalhado muito(principalmente nos estudos!). Sobrevivi ao tão temido vestibular, mesmo sem saber se passei ou não. Dei o meu melhor e coloquei toda a minha vontade naquilo que eu queria, e isso já me faz sentir feliz! Ganhei uma nova família(112 mini tlc, hihi), terminei o colegial, enfim... Como já disse antes, só tenho que agradecer!
Obrigada a todos que fizeram parte da minha vida esse ano. Nem que tenha sido por um dia. Sem vocês, não teria sido a mesma coisa!
E que venha 2012, cheio de paz, alegria, amor, festas, amigos, surpresas e tudo o que Deus quiser! HAHA VAI SER MUITO FODA! :D

quinta-feira, 29 de dezembro de 2011

Se for pra falar merda, que seja longe de mim!

Estou aqui tentando enfiar de uma vez por todas na minha cabeça que nem todo ser humano é ruim. Que nem toda mulher é boba, que nem todo homem é um imprestável, enfim. Exceções devem existir. E se não existirem, juro, vou continuar inventando. Por que a cada novo dia minhas fantasias se tornam ainda mais lindas que as anteriores, e a realidade se torna menos pesada.
As pessoas não são más. A sociedade as torna ruins. 
Eu preciso acreditar nisso.

quarta-feira, 28 de dezembro de 2011

Nota mental: Não deixe se deixe iludir. Pelo amor de Deus! Todos sabemos muito bem pra onde isso vai te levar...

segunda-feira, 26 de dezembro de 2011

Aquelas certas coisas com as quais temos que lidar sozinhos.



Me explica de quê é feita a vida, e o que ela vale, afinal? De que adianta fazer o que é certo, se sacrificar por outras pessoas, se fazer de educada, mostrar delicadeza, respeito e simpatia, se o que você ganha em troca são esporros e ignorância? Me diz de que vale o natal, se enquanto os olhos de todos brilham e transbordam felicidade, você está tentando esconder a tristeza e decepção com um sorriso falso? Me diz pra quê diabos as pessoas perguntam se está tudo bem, se elas não querem saber a resposta? Me explica por favor, por que algumas pessoas fazem de tudo pra nos provocar, dizendo exatamente aquilo que – elas sabem muito bem... – irá nos fazer sofrer? Me responde, por favor, pra quê tudo isso?
Nosso egoísmo é tão grande, que nos faz procurar pessoas com as quais não nos importamos nem um pouco pelo simples fato de sabermos o quanto elas se importam conosco. Iludimos aqueles que nos amam só pra aumentar nosso ego. Sabemos que isso é errado, mas o fazemos. E do mesmo modo, outra pessoa faz o mesmo conosco. E magoa, mas a gente para, respira, finge que não liga. Até chegar a hora de que nós não agüentamos mais esboçar falsos sorrisos, despachar mentiras otimistas, e rir com tom abafado de choro. Assim, dizemos a verdade. Que tudo está uma droga. Que estamos mal. Que nada está dando certo, que precisamos ficar bem. Mas vocês acham que alguém se importa? São essas, as mensagens que nossos amigos ignoram. Porque enquanto a gente está bem, todos estão ao nosso lado, rindo conosco, falando besteira, dizendo que ama... Mas quando enquanto a gente chora, as pessoas se afastam. Ninguém quer saber de nada, além de te chamar de fresca, boba, dramática e idiota. Não interessa o quanto doa. 

quinta-feira, 15 de dezembro de 2011

Difícil é desapegar.


Aquele beijo doce, aquele abraço apertado e aconchegante, aquele sorriso tímido, mas sincero, aquele olhar super simples, mas terno... É esse o tipo de coisa que me deixa derretida. Palavras são muito charmosas e chamativas as vezes, eu sei... Mas os detalhes que dizemos em silêncio, ah... São esses os que realmente me conquistam e apaixonam!
Hoje eu passei o dia contando e ouvindo histórias... Histórias tristes, histórias felizes... Eu ouvi sobre desilusões, sonhos, medos, esperanças, paixões, enfim... Ouvi, e compartilhei. E agora estava pensando no quanto isso é bom.
Você já olhou pra uma pessoa e por um mísero segundo que fosse se perguntou qual era a sua história? Eu costumo ter muito dessas, após uma pequena análise nas expressões das pessoas.
Como o sorriso meigo da moça da padaria, ou o olhar brincalhão daquele tio do clube... Esse tipo de coisa me instiga tanto! 
Mas vamos direto ao ponto...
Eu, como grande fã dos gestos, e crítica severa das palavras, tenho que admitir que estas, as vezes são muito eficientes sim... E podem gerar gestos incríveis!
Quando você diz um Bom dia! simpático a alguém(claro que pra isso tem que ser mais de nove da manhã, porque né... Estar de bom humor antes disso é algo muito, muito estranho, e até meio impossível...), ou quando você pergunta aos seus pais Como foi seu dia?
Um simples Estou aqui com você! pode fazer muito a diferença pra aquela(e) sua(seu) amiga(o) que teve o coração partido, ou está triste de alguma forma.
São frases curtas, sabe? Perguntas banais... Mas que podem gerar muitos olhares ternos, sorrisos sinceros, e abraços tão aconchegantes que te fazem querer que aqueles poucos segundos fraternos durem pra sempre!
E ah, mais uma coisa... Quando tiver a oportunidade, procure saber um pouco da história de quem vive perto de você. Pare por um momento e simplesmente escute... Porque as pessoas que estão ao nosso redor - por piores que pareçam - são as mais interessantes e que tem as melhores histórias pra contar... Basta que alguém se interesse em ouvi-las!
Beijos e até outro dia.

domingo, 11 de dezembro de 2011

Nota mental: Errar é humano, mas persistir no mesmo erro é burrice, então coloque um fim nessa história logo, antes que ela coloque um fim em você.

sexta-feira, 9 de dezembro de 2011

Corda bamba.


Eu ando sempre desinteressada do mundo, por estar com a mente muito ocupada imaginando, criando ou lembrando... E no meio de tanto pensar, acabo refletindo demais, algo que - por mais desagradável que me pareça - na maioria das vezes me ajuda muito.
Crítica e calculista como sou, procuro sempre, antes de tomar qualquer decisão, averiguar bem a situação pela qual estarei passando. Prestando sempre muita atenção nas consequências que meus atos possam ter pra mim, e para aqueles que estão ao meu redor.
E só depois de ter analisado todos os pequenos detalhes é que finalmente coloco meu ver em pauta.
Muitos de vocês podem achar que é mentira, mas eu busco mesmo, tomar sempre a decisão que esteja mais perto de correta possível.
O que torna tudo isso difícil é que sempre haverá alguém descontente com aquilo que decidimos, pois existem dois lados de forte argumentação, que sempre irão bater de frente um com o outro. 
Mas o que podemos fazer? Deixar nossas vontades em segundo plano pra agradar outras pessoas seria algo estúpido demais, afinal, é óbvio que ninguém que tenha o mínimo de sensatez fará o mesmo por nós(a menos que seja alguém que nos ame muito). 
Quando se trata da sua vida, e do modo como você a leva, cabe somente a você decidir aquilo que quer ou não. Claro que não podemos esquecer que nosso direito acaba quando o do outro começa, o que faz com que tenhamos que abrir mão de algumas de nossas vontades em respeito a outra pessoa. 
Não é fácil aceitar, mas nem sempre as coisas sairão como nós queremos e imaginamos. Na vida real não existe perfeição.

quinta-feira, 8 de dezembro de 2011

Enforcada.



Sentenciada a um tipo estranho de pavor que nunca passa, deitou-se em sua cama e esperou... Até que seus temores se fossem por um tempo.
Queria sair, mas haviam correntes que a prendiam a aquele cômodo, e a impediam. 
Não era boba, por mais que fosse medrosa. Sabia a gravidade da situação na qual havia sido colocada. Mas a culpa era unicamente dela, afinal?
Não sabia, e nem queria descobrir.
Odiava pensar na ideia de punir outras pessoas por sua personalidade falha.
Mas enfim, como já disse antes, ela precisava - como precisava... - ir embora. Precisava se testar e provar pra si mesma que conseguiria fazer o que fosse necessário... Mas não conseguia pensar em fazê-lo sem que a angústia voltasse e a adoecesse. Precisava de ajuda. Uma ajuda que recusavam a lhe dar. 
Um encorajamento, um voto de confiança... Era só isso o que lhe faltava. E seria algo que não conseguiria de ninguém que deveria lhe dar.

domingo, 4 de dezembro de 2011

Que pare, então, essa arrecadação de lixo!


O Brasil é conhecido internacionalmente por sua variedade étnica, religiosa e cultural. Em um país como o nosso, tão cheio, diferente e único, nós encontramos de tudo um pouco. 
Desse tudo, obviamente, há poucas coisas e pessoas que conseguem se destacar, e muitas delas - se formos parar pra pensar - não merecem toda essa atenção que recebem da mídia e de nós, os espectadores.
Bandinhas sem conteúdo, como Restart, vendem mais e mais discos a cada dia que passa... E qual a razão de seu sucesso? Talvez seja o visual inovador e único de seus integrantes. Talvez seja porque os temas pobres, passados e repetitivos de suas letras tem força suficiente pra ganhar o coração de pré-adolescentes... Enfim, se pararmos pra juntar essas - outras - razões, fica fácil concluir que a banda é reconhecida por sua música plastificada, ou de comercialização(se assim preferir). Os fãs que me perdoem, mas restart é apenas um produto criado pra gerar lucro ás gravadoras.
Isso é triste, afinal existem cantores que são incrivelmente bons no que fazem e estão jogados no meio dessa nossa multidão. Escondidos. Esperando que alguém os descubra e valorize, contudo são deixados de lado, por terem um ótimo material, mas de difícil venda. Pois envolve gosto, opinião. Vai além das letras bobas e passadas.
A música, assim como a literatura, deixou de ser admirada como arte, e se tornou apenas outra consequência do capitalismo. E o pior é que grande parte de nós sabe que isso é verdade, mas não se importa.
Ninguém baixa músicas que não estejam tocando nas rádios. Ninguém quer ver filmes que não são tão conhecidos. Ninguém se interessa em ler algo que não seja de Caio Fernando Abreu, Clarice Lispector, ou Tati Bernardi(autores os quais eu não desmereço, pois são realmente muito bons).
Estamos perdendo ótimos conteúdos e desmerecendo o trabalho de pessoas incrivelmente talentosas com essa nossa mania estúpida de não querer conhecer o novo. Então por que não paramos com isso, e damos uma chance? Pode ser que algo que você nunca pensou que existia, valha mesmo a pena.
Um beijo pra vocês e até outro dia.

sexta-feira, 2 de dezembro de 2011

Ao fundo do poço não, meu bem!



De repente resolveu parar. E então não se ouviram mais choros, berros ou esperneios. Não havia nada além do silêncio da noite e uma imagem caída, meio torta, de alguém que costumava ser uma mistura de energia, barulho e vida, mas que - a partir dos dois últimos segundos - não passava de nada. Um eco, um oco, um aglomerado de células? Ou devíamos chamá-la de gente? 
Continuou sentada um tempo, olhando para o horizonte. Tremia muito, pois seus pés balançavam, sem muito medo ou equilíbrio, pelo ar. Bastava um pequeno impulso e um soltar de mãos para que ela caísse no vazio interminável daquele poço no qual - assim que chegasse ao fim - se afogaria.
Estava assustada, confesso. Um pouco, mas estava. Não queria estar ali, te garanto. Subiu por impulso, por brincadeira... Mas acabou ficando presa, pois não tinha coragem de tentar se mover para sair.
Então, ao máximo de seu desespero, começaram-se os gritos - ou seriam apelos por socorro? - seguidos pelas lágrimas e os esperneios. E estes duraram horas, que passavam como dias longos... Principalmente por não trazerem resultados. 
Estava tão distante, que ninguém a escutava. Ou talvez escutassem, mas não queriam se dar ao trabalho de averiguar os acontecimentos.
Achavam que era birra, escândalo... Nada importante. Nada que valesse a pena. Pra eles, ela não valia a pena.
Então desistiu. Já que a ajuda não vinha nunca, decidiu que não queria ser ajudada. E essa foi a maior birra que conseguiu fazer.
Pensava, seriamente, em se jogar. Afinal, se nem seus gritos e seu choro trouxeram alguém pra perto de si, pra quê continua ali? Talvez morta fosse mais útil, pois serviria de alimento pra algumas bactérias, ao menos.
E enquanto pensava, o tempo passava, mas ela não percebia.
E como não havia mais barulho, as pessoas começaram se inquietar.
O que deu fim ao escândalo? Porque ela parou? Então saíram todos a procurá-la.
Pois a falta de sua voz os preocupava. Estaria ela bem, afinal? Todos queriam saber, pois sentiam medo de tê-la perdido.
E foi ali que a encontraram. Sentada em cima do poço, cambaleando. Seus olhos estavam fechados, e ela já havia tirado uma das mãos que a segurava.
E logo a outra também a soltaria. 
Um, dois, três....
Ao abrir os olhos novamente, estava sendo levada de volta ao seu mundo, nos braços de um daqueles que a ouvia gritar, mas não a respondia. Sã e salva.
Inquieta, perguntou-lhe o que estava acontecendo, e como a acharam...
"Nós, que sempre ouvíamos seu choro, seus gritos e escândalos, ficamos preocupados ao percebermos o quão quieta vocês estava... Então saímos para te procurar!" - Ele respondeu.
Então ela finalmente aprendeu aquilo que a todos nós deveria ser ensinado;
Se quiser a atenção daqueles que estão ao teu redor, não diga nada. Cale-se. Suma por um tempo. Só assim as pessoas vão sentir sua falta.
FIM (=

segunda-feira, 28 de novembro de 2011

Explica, por favor!

                                                                                                                                                                          
Dentre as tantas mentiras que poderia criar, optei pela verdade, como sempre. Pois quando se trata de sentimentos eu simplesmente não sei mentir. Não sei se já soube, mas se sim, acabei desaprendendo. 
Hoje não consigo evitar o que é real. Seja ele bom ou ruim, apaziguador ou tumultuado... Gritante ou quieto. 
A realidade me envolveu e - mesmo que ainda consiga fugir um pouco - me governa.
Mas voltando aos sentimentos, preciso dizer o que todos já estão cansados de ouvir. Não gosto de sentir. Nunca. Não importa a situação. E gosto menos ainda de falar sobre sentimentos. Não sei, nunca fui do tipo que demonstra. Eu sinto em excesso e com uma intensidade maior que a da maioria das pessoas, mas o faço quieta, parada, apenas observando a movimentação daqueles que eu gosto tanto... 
Talvez seja um erro dizer pouco, mas - como já cansei de lhes escrever - não gosto de palavras. Palavras não me convencem. E demonstrações de afeto me assustam!
Pequenas atitudes bobas são o único tipo de prova que eu gosto de dar ás pessoas. Pois são essas as que eu mais admiro. São essas que me convencem. Olhares também me agradam, e estes, ah, me arrancam suspiros! Ao olhar nos olhos de alguém você consegue desvendar todos os seus mistérios. Uma dor ou alegria disfarçadas.. Uma mentira... Uma verdade omitida... Olhares nunca mentem. E são destes que eu preciso. Olhares de afeto, de carinho, de amizade, e de arrependimento. Sem isto até a mais linda declaração de amor se torna um aglomerado de palavras em um texto qualquer.
Pois palavras são vazias sem atos que as justifiquem.
Boa noite pra vocês.

sexta-feira, 25 de novembro de 2011

Palavras.



As vezes a gente precisa sentir em silêncio, pois expressar sentimentos com palavras pode nos prejudicar. Você se esquece do perigo que as palavras representam, não é? Esquece que até as mais simples e curtas como um Sim ou Não podem mudar tudo na sua vida. Esquece que quando ditas em excesso, as palavras perdem seu valor, mas quando não são ditas, nos afastam de quem amamos. Que quando as jogamos com força em alguém(sem termos pensado antes), machucam e até destroem. 
E o principal, menina, é que não devemos acreditar em tudo o que lemos e ouvimos. Pois as palavras enganam... E o fazem sem nenhuma culpa.

quinta-feira, 24 de novembro de 2011

Nota mental: Parar de descontar minha raiva nas pessoas que estão ao meu redor. Ninguém tem culpa da minha vida ser uma merda.

domingo, 20 de novembro de 2011

Uma satisfação desnecessária.

Caro candidato, 
Lamentamos informar que não o contrataremos, pois no momento não temos espaço em nossa firma para novos funcionários. Sabemos que o Sr já trabalhou conosco por um tempo, e olhando seus antigos arquivos podemos dizer que efetuou seu serviço muito bem por algum tempo, mas depois houve muito desleixo e descaso de sua parte, o que é uma pena.
Seu antigo cargo hoje está sendo ocupado por outra pessoa mais preparada e eficiente do que o Sr costumava ser, e não achamos que o Sr tenha a qualificação necessária para obtê-lo de volta.
Sendo assim, agradecemos pela candidatura, mas seus serviços não nos serão necessários.

A diretoria.

quarta-feira, 16 de novembro de 2011

Me fazer querer me aproximar não vai ser fácil!


Hoje eu vim aqui passar o tempo, falar besteira, rir enquanto digito, pensar em coisas boas, lembrar de bons momentos, pessoas especiais, enfim, hoje eu estou aqui atoa. Não tenho grandes novidades, nem grandes emoções, até porque, minha vida ultimamente tem se resumido a dietas, estudos e grandes provas... E nem comentários e críticas a respeito de notícias, filmes, livros ou seriados interessantes que queira compartilhar. Hoje eu acordei meio egoísta demais, querendo me guardar só pra mim. Não quero compartilhar. O que é contraditório ao fato de estar aqui, afinal, este é o melhor jeito que eu sei de compartilhar as coisas, já que sou péssima com palavras ditas, demonstrações de afeto ou qualquer coisa que exita o famoso cara-a-cara. 
Aliás, não sei se vocês já chegaram a reparar, mas eu sempre me senti muito mais confiante atrás da uma tela de computador, que poupa contato físico ou visual. Que poupa demonstrações, que disfarça melhor as mentiras, os sentimentos e minhas expressões.
O mundo lá fora me transforma em uma garota tímida perante pessoas que me olhem de qualquer maneira. Sempre procuro as ruas mais vazias, quando saio de casa, e estou sempre olhando para o chão, para os lados, ou para qualquer lugar onde hajam pessoas que possam me encarar.
É triste, é bobo, é infantil... Mas sou eu. Sempre muito escandalosa, mas tímida. Sempre cheia de críticas e opiniões a respeito de tudo, mas - devido ao medo de falar besteira - quieta. Tenho tentado mudar, calando meu superego das piores maneiras possíveis. Não deu certo, pois após o final do efeito de meus estimulantes á socialização, eu volto a ser a mesma.
Isso não me torna menos inteligente, divertida, engraçada, bobalhona, ou amável. Só não me deixa ser mais solta, mais livre, mais eu, como gostaria. Pois eu me fecho ao resto do mundo e me torno aquela garota que já citei.
Mas ainda tenho esse lugar, onde posso colocar um pouco de mim, sem medo dos olhares, comentários, ou qualquer outra coisa.
Boa noite seus lindos, até outro dia, no qual talvez eu tenha algo verdadeiro pra compartilhar. Um beijo.

segunda-feira, 7 de novembro de 2011

Devo dar explicações?


Me sinto inquieta, mas aliviada. Preciso confessar... Estou feliz! 
Após tanto tempo investido  em relaxamentos, orações e estudo, obtive minha primeira conquista. Não foi algo grande, ou excepcional, mas - no momento - é algo muito importante e mais que suficiente para mim. Saber que consegui passar pela primeira fase, me faz querer mais ainda conseguir passar pela segunda, o que é muito bom pra alguém que está sempre tão desanimada e pessimista como eu.
Mas não é só isso o que me faz sentir bem. Por mais que esta pequena vitória tenha me proporcionado uma enorme paz interior - de certo modo -, o que realmente me alegra é muito maior. Estou conseguindo retomar o controle sobre a minha vida.
Após tantas noites mal dormidas, pesadelos horríveis, lágrimas e desespero eu finalmente consigo fechar os olhos e antes de adormecer, agradecer a Deus por tudo o que eu venho passado. 
Reafirmando as palavras que uma amiga querida disse hoje; Nada acontece por acaso. Deus não nos tira nada que realmente nos pertence, e se nos fizer abrir mão de algo que amamos muito, é porque, no lugar, nos dará algo que amaremos muito mais. Tenho certeza disso! 
Muito do que eu considerava importante e insubstituível, hoje não significa nada(e se querem saber não parece ter tido sentido nunca). Pessoas que até ontem me magoavam, me são indiferentes.
Aprendi a não me importar, desapegar, seguir em frente.
E o melhor de tudo é que eu não tive de passar por isso sozinha, pois Deus me deu pessoas incríveis que me ajudaram muito. Me apoiando, incentivando, e iluminando o tempo todo. 
Posso dizer que hoje venho desistido menos e lutado muito mais, o que - levando em consideração toda a minha ansiedade e insegurança - é um avanço enorme na minha vida.
Declaro então que me sinto amada. E é isso o que me faz sentir tanta felicidade, pois me faz querer tentar, e lutar e vencer.
E destaco pra vocês! É muito bom saber que não estou sozinha.

terça-feira, 1 de novembro de 2011

Dorme, anjo.



O dia estava claro e limpo. Decidira então colocar sua velha cadeira de balanço no quintal e admirar o céu. Sentou-se, por fim, e pôs-se a imaginar histórias de acordo com os formatos que as nuvens tinham… Até, cansada, adormecer.
(…)
Pouco após pegar no sono acabou acordando ao sentir um toque trêmulo e gelado em seu peito. Abriu os olhos devagar e se deparou com uma criança que - surpresa por tê-la acordado - afastou-se assustada. Endireitou-se então na cadeira, sem entender quem era aquela criança, e o que estava fazendo ali. Mas antes de pensar em perguntar alguma coisa, a criança se manifestou.
- Porque você é sempre tão fria? - Perguntou a criancinha, ainda aparentando estar assustada. 
- Como é? Fria? Eu não sou fria! Quem é você? O que estava fazendo com a mão no meu peito?
- Claro que é! Você é sempre seca, irônica, mal humorada… E tem mais, há muito tempo que não te vejo sorrir! 
- O que? É claro que eu sorrio! Eu ando sempre rindo e sorrindo por aí!
- Sim, você sorri. Mas por mais que seus sorrisos pareçam alegres, dá pra ver nos seus olhos que é tudo mentira, e que falta felicidade! Porque você é tão infeliz?
- Ainda existem pessoas felizes?
- Você acha que não?
- Quem é você, afinal, e porque pôs a mão sobre meu peito? - Ela já estava indignada com aquela criança tão insolente acusando-a.
- Você não sabe mesmo quem sou eu? Olhe bem para mim, veja se não me reconhece! Sou você dez anos mais nova! Sou a época na qual você sorria de verdade e era feliz! - Só então que ela foi reparar que aquela criança realmente se parecia muito com ela durante sua infância. Chocou-se mais ainda.
- E o que está fazendo aqui? O que quer?
- Eu vim ver como eu seria no futuro, e confesso que estou preocupada! O que me aconteceu, pra que eu acabasse como você? - Ela então suspirou.
- A realidade. Na sua época, nada era real, tudo era fantasia. Quando as paredes que te mantinham longe da realidade caíram, você conheceu o mundo e toda a maldade que existe nele… E eu sou o que sobrou disso tudo! Mas não sou tão ruim assim, você acha?
- Olha, eu não sei o que tudo isso significa.. Eu sei que ao te ver assim tão fria, tive que colocar a mão sobre o seu peito, pra sentir seu coração. Eu queria saber se ele ainda pulsava, porque se pulsar, ainda podem ter sentimentos nele! Você ainda tem sentimentos?
- Olha, pequena… No mundo onde eu vivo, sentimentos não tem bom uso. Eles fazem com que você se machuque muito, então você não pode demonstrá-los. Você pode até mantê-los, como eu mantive os meus, mas em um lugar bem escondido, onde eles não possam se manifestar…
- E pra que isso? 
- Pra sobreviver.
Então ela viu a imagem de sua infância afastando-se ao poucos, até não sobrar nada. Sentiu-se ainda mais confusa, quis chorar, mas ao dar-se por si, percebeu que era apenas um sonho. Um sonho meio triste, mas só um sonho. Continuou a observar as nuvens então, aproveitando o resto de fuga que lhe restava.

domingo, 30 de outubro de 2011

Individualismo.


A maioria das regras sociais tem como seu maior resultado – com suas centenas de contradições – confundir nossas cabeças.
Algo que me vem chamando a atenção no momento é o jogo de cintura que devemos ter sempre em relação ao que os outros pensam e dizem ao nosso respeito.
Há quem diga que se importar com os conceitos alheios é basbaquice. Não que seja algo que devemos discordar, afinal, na maioria das vezes, é besteira dar ouvidos a opinião alheia, mas há casos e casos...
Quando vamos a uma entrevista de emprego, por exemplo, devemos tomar muito cuidado com nosso vestuário, as palavras que usaremos... Enfim, com todos os detalhes, pois causar uma boa impressão, nesse tipo de situação, é essencial. E o mesmo se deve a eventos socialmente importantes, como um jantar no qual você será apresentada a família do seu namorado, etc.
Contudo, quando deixamos aquilo que queremos de lado, e agimos de modo como não queremos somente para ter a aprovação alheia não passa de mera estupidez. Afinal, a opinião pode ser de quem for, mas as conseqüências das decisões que tomamos são nossas. E somos nós que teremos que lidar – muitas vezes sozinhos – com elas.
Isso é algo para se pensar, pois as pessoas que te aconselharam a tomar determinada decisão são as mesmas que Irão te julgar se você tiver errado.
Enfim, use as roupas que te façam sentir bem, fale com quem quiser falar, esqueça seus amigos e familiares e se divirta. Cuida e vai atrás daquilo que você quer e não desiste do que te faz bem, contanto que não te machuque. Aí sim você irá dar motivos para as pessoas falarem(enquanto invejam a sua felicidade).

quinta-feira, 27 de outubro de 2011

Abstinência.

Para ser bem sincera não sei direito o que vim fazer aqui, afinal, não vejo mais motivo para manter este lugar. 
Não sei explicar, mas após uma longa hora de terapia formulei uma ideia que não consigo tirar da cabeça; Não vai dar certo. E essa ideia me enche de angustia e lágrimas nos olhos. É uma sensação doída, mas diferente daquilo que sempre senti. 
É como se após uma longa noite de sono leve e prazeroso o despertador tocasse alto demais, despertando-me rápida e irritantemente, e trazendo a tona toda a realidade a qual eu me recuso a aceitar. É como se alguém tivesse jogado um piano de um prédio e ele caísse em cima de mim, atingindo-me com a mais bruta força e intensidade.
Mas mesmo assim cá estou eu, menos de dois dias depois de minha ultima postagem para dizer que mesmo não vendo razão, vou continuar.
Mesmo sabendo que minhas chances são poucas, e que não poderei contar muito com a sorte(que raramente vem ao meu encontro), não consigo parar.
Escrever nunca foi meu dom, mas é a minha escolha. É o único ponto de apoio que tenho sem me ausentar da realidade. E é isso o que vem me prejudicando.. Tenho apostado todas as minhas cartas em algo que nunca me satisfará, pois não me pertence. Além disso, não consigo pensar sem ser influenciada por alguém que, mesmo almejando o meu sucesso, me atrapalha e me pressiona o tempo todo, com seu jeito perfeccionista que não aceita ou permite nenhum erro da minha parte. Ela não consegue aceitar minha humanidade, pois a vê como pura falta de vontade.
Meu anonimato a incomoda demais e por isso ela faz questão de me humilhar e exaltar meus erros, fazendo com que pareçam ainda piores do que são. Diz para eu deletar este blog, me despedir das palavras e ir procurar o meu verdadeiro lugar, mas eu não consigo.
Preciso das palavras com a mesma intensidade com a qual eu as odeio.
Conheço o risco que estou correndo, sei que a probabilidade do meu sucesso é quase nula, mas enquanto eu não obter um resultado que supere as expectativas a ansiedade vai continuar aqui. Cada vez mais angustiante, impedindo que a minha tutora se orgulhe de quem eu sou. E eu preciso agradá-la logo, pois suas criticas estão acabando comigo.

terça-feira, 25 de outubro de 2011

Tempo perdido.

Assustada como estou - devido aos vestibulares que irei prestar, que estão cada vez mais próximos - resolvi que hoje iria voltar a estudar, já que ontem não conseguia fazer nada que não fosse dormir, por ter passado toda a semana passada angustiada com o ENEM. Peguei a apostila de resumo e então comecei a revisar todas as classes de literatura... Chegando ao final do modernismo, me deparei com um resumo sobre vida e obras de Clarice Lispector. Nesta biografia em especial, uma certa frase chamou muito minha atenção, e - de certo modo - me desesperou. Nela dizia "... estreou em literatura aos dezessete anos..." Será mesmo necessária uma explicação para os meus tremores? Eu tenho dezessete anos! E enquanto - na minha idade - Clarice estreava na literatura, cá estou eu tentando estudar muitas coisas que fogem da minha compreensão e que eu tenho certeza de que não vou utilizar. Quão chato isso é? 
Além disso, o máximo que já fiz na vida que me trás um pouco de orgulho foram alguns contos e pequenos romances que escrevi com a a ingenuidade de meus quatorze anos(porque na minha época ainda existiam garotas de dezessete anos sem malícia), e parte deles estão perdidos(Por um ato de estupidez que cometi deixando de fazer backup do meu HD,que se danificou de tal modo que não tem conserto). 
Podem me citar como boba, exagerada, enfim, usem os termos que preferirem... Mas acho desperdício de tempo e talento que tenhamos que estar tão atentos a coisas que não queremos e - muitas vezes - não sabemos utilizar. Pode parecer louco o modo como escrevo - até porque, nota-se o desespero com o qual eu trato sobre essa fase pela qual estou passando - mas eu vejo tanta lógica...
Estamos estudando coisas que não tem nada a ver conosco ou com o nosso futuro, enquanto poderíamos estar nos aprofundando e qualificando ainda mais para aquilo em que somos realmente bons. 
Eu sei que a culpa dessa situação não é propriamente dos meus professores(posso até arriscar em dizer que alguns concordam comigo), e sim do sistema de ensino que o governo estipulou, mas ainda assim me deixa indignada e ainda mais cansada. Talvez por eu ser uma ideóloga perfeccionista, ou pelo simples fato de não conseguir entender porque nossos governantes tratam de nossa nação com tanto desleixo... Afinal dessa forma eles também são prejudicados, não?
Provavelmente isso é mais um dos meus surtos de fim de ano, mas admitam, é um fato com o qual é difícil discordar. 

domingo, 23 de outubro de 2011

Jogue essas flores fora e dê licença que eu quero passar!



Você só acha que me ama por que eu não gosto de você. Ou melhor, não é nem que eu não goste... Não me leve a mal, mas a verdade é que eu não te desejo! 
E é exatamente - e somente - isso o que sente por mim. Desejo. 
Por eu te parecer(ou se Deus quiser, ser!) inalcançável. Eu sou difícil, pode dizer... Você sabe que eu não vou ceder. 
E eu sei que pode argumentar dizendo que fui eu que comecei a ir atrás de você primeiro. Eu fiz isso pra me testar(ou foi pra me distrair dos sentimentos que tinha?) e acabei te conquistando, não foi? Se quer saber, eu acho isso muito estranho, pois eu nunca te dei motivos... Ou dei?
Não me leve a mal, mas o meu gosto por admiradores é somente a distancia. Bajulação só se torna algo interessante vindo de alguém por quem se está apaixonado... E eu te garanto, com grande satisfação, que já não sei o que é estar apaixonada a um bom tempo, e quero continuar assim mais um pouco... Assim como você e todas as outras pessoas que conhecemos, só desejei aquilo que não é fácil de se conseguir. O que vem fácil, vai fácil. Eu sei que você concorda comigo. E é por isso que agora a minha vida está assim. Fechada pra você. 
Não se sinta mal. Eu já estive exatamente no mesmo lugar que você, e como boa protagonista exagerada de novela mexicana, passei por momentos bem tristes em meu melodrama, por isso você não precisa nem se incomodar em desejar que eu me ferre, e que façam o mesmo comigo.
Não continue, amor, a tentar me convencer. Ninguém nunca me ganhou com flores. Nem os mais prezados vagabundos que deixam qualquer garota em sua pura insanidade. 
Pode me chamar de orgulhosa, boba, linda, ou tudo o que você quiser. Adjetivos são só adjetivos... Palavras. E palavras não me convencem mais. Eu quero atos, mas não os seus, ou os de qualquer pessoa. A única coisa da qual eu quero aprender a gostar e querer agora sou eu. Com todos os adjetivos, bons e ruins que me definem.
Jogue esse buque fora e me dê licença que eu quero passar! E tenho pressa, como boa ansiosa que sou, então ande logo!

domingo, 9 de outubro de 2011

Penso, logo existo.


Chove, mas aqui dentro ainda está quente demais. Quero um copo d'água, mas a preguiça não me deixa levantar da cama. Então eu paro o que estou fazendo e começo a pensar. Não sei porque faço isso com tanta regularidade. Não gosto de pensar. Pensar dói. Dói porque ativa todo o tipo de memória e premonição... E e eu não gosto de nada disso. Mas faço acontecer.
Após poucos segundos já percebo que estou mal, olhando para o teto do meu quarto, tentando pensar em coisas boas. Tentando achar argumentos para rebater as lembranças ruins. Acho alguns, não nego, mas nunca o suficiente. 
Nada é suficiente. Então fico pior, pois as lembranças param de me atormentar e dão lugar as premonições. Eu vejo um futuro certo, inquieto e ansioso. Um futuro que me trará muitas lembranças. Lembranças nas quais eu ainda irei pensar muito, e me deixarão tão mal que me farão concluir novas premonições que - continuando esse meu ciclo vicioso - continuarão me destruindo. 

segunda-feira, 3 de outubro de 2011

Maldita vida de cidade pequena.

No lugar onde eu nasci nada é de verdade. Neste lugar, no qual ainda vivo, todos usam capas pretas, andam com os seus olhares baixos, por baixo de suas máscaras, as quais nunca deixam de usar. Algumas são mais infeitadas, brilhantes, vivas... Outras são mais simples... Mas todas cobrem todo o rosto de quem as usa... Com excessão aos olhos, sempre muito bem abertos, observando e capturando cada acontecimento com detalhes. Cada erro e defeito alheio é flagrado, comentado, discutido... Aqui todos estamos presos. Ninguém pode nos libertar. Estaremos sempre sendo vigiados. Nem mesmo a morte conseguirá nos libertar.
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sábado, 24 de setembro de 2011

Palavras que não serão lidas, ou compreendidas.


Quanto mais eu erro, menor é a minha vontade tentar novamente. Isso está acabando comigo, preciso dizer... E se estiver interessado, cá estou eu a me explicar...
Quem me conhece sabe: Eu sou difícil. Instável demais, dramática demais... Comigo tudo sempre foi um exagero. 
Assim como é exagerado - mas de certa forma correto e objetivo - o modo como eu vejo a vida. Não sei porque diabos, mas eu sempre consigo prever o que vai acontecer. Os sentimentos, pensamentos, os atos de alguém... Na maioria das vezes eu acho fácil entender o que as pessoas irão fazer. Talvez porque eu sempre tenha vivido de porquês. Porque pra mim nada é por acaso, e tudo tem um motivo. Eu preciso de motivos, e nem assim eu consigo me satisfazer. Ninguém nasce sendo do jeito como é hoje. As pessoas são moldadas pelo meio onde vivem, as pessoas que conhecem, e pelos fracassos e vitórias que conseguem...
Eu me conheço. Eu sei que muitas vezes eu sou chata demais, reclamona demais, birrenta, desanimadora.. Eu sei que eu ando sempre deprimida, e eu sei que isso incomoda algumas pessoas.. Mas entenda: Eu tenho os meus motivos. Por mais que a maioria das pessoas não saiba, ou se interesse... E esses motivos foram fortes o bastante pra me moldar.
Mesmo que não pareça eu tenho plena consciência dos meus atos. E também estou buscando por melhoras.. Qualquer pequena evolução é grande pra mim... Mas por mais que eu queira, e esteja lutando - inconscientemente - para que não aconteça, estou afundando de novo. Talvez por eu não saber lidar com fracassos, talvez por eu não conseguir agradar a todos, talvez por que eu nunca fui boa o bastante.. Talvez porque eu tenha medo de nunca conseguir ser. 
Não sei. É difícil entender o meu lado da história, até porque, como tudo em mim, não é interessante... Mas mesmo assim esse lado existe, na ponta da minha língua, esperando que alguém se importe o suficiente pra me ouvir e, quem sabe, dizer, ao final de minha narrativa, "Eu entendo". 

domingo, 4 de setembro de 2011

Marcada.


Os dias estão passando rápido demais, e ela não consegue acompanhar o ritmo dos acontecimentos. Quer parar, beber um pouco d’água e retomar o fôlego antes de voltar a correr novamente, mas não pode. Precisa continuar em frente, o mais rápido que puder, tomando cuidado com os obstáculos que surgem e proibindo-se o tempo todo da ousadia de olhar para trás. Aqueles planos que tinha para um futuro vago e distante tornaram-se uma certeza de realidade bem próxima. Assustada, a única coisa que quer é fechar os olhos e se prender em qualquer fantasia que a faça esquecer onde está, para onde irá, e o caminho que precisa escolher para chegar lá. 

segunda-feira, 1 de agosto de 2011

A tua piscina tá cheia de ratos.



Falar é muito fácil. É quando precisamos transformar palavras em atitudes que a dificuldade aparece. Quanta lenga lenga momentânea já escreveram ou disseram pra você? Quantas vezes você já contrariou suas palavras, agindo justamente do modo como você não queria ou não esperava?
Cuidado com as palavras, meu amor, pois elas tem um poder grande demais para serem jogadas ao vento com tanta facilidade. E que mesmo podendo curar, podem matar por dentro qualquer pessoa.
É por isso que as mentiras assustam tanto.
Eu optei por não jogar palavras fora, principalmente se forem bonitas. Essas, eu só digo pra quem deve ouvi-las, e só se houver uma enorme e incontrolável vontade que me leve a dizê-lo a quem não merece escutar. 
Só torço pra que seja recíproco. 



sexta-feira, 8 de julho de 2011

Light me up

Resolvi postar uma das minhas músicas favoritas hoje!


Light me up - the pretty reckless

Does what I'm wearing seems to shock you?
Well that's okay, 'cause what I'm thinking about you is not okay
Got it on my mind to change my ways
But I don't think I can be anything other than me
I don't think I can be anything other than me
Do you have a light?
Can you make me feel alright?
There's plenty of light to go around (one line to long)
Do you think its right when you hit me to the ground?
Well, light me up when I'm down
Light me up when I'm down
Does what I'm saying seems to haunt you?
Well that's okay, 'cause what I'm saying about you is not okay
Got it on my mind to change my ways
But I don't think I can be anything other than me
I don't think I can be anything other than me
Do you have a light?
Can you make me feel alright?
There's plenty of light to go around (one line to long)
Do you think its right when you hit me to the ground?
Well, light me up when I'm down
Light me up when I'm down
Light me up when I'm down
Light me up when I'm down
Does what I'm taking seem to bother you
well that's okay 'cause I can take it all without you and I'm okay
Got it on my mind to change my ways
But I don't think I can be anything other than me
I don't think I can be anything other than me
Do you have a light?
Can you make me feel alright?
There's plenty of light to go around (one line to long)
Do you think its right when you hit me to the ground?
Well, light me up when I'm down
Light me up when I'm down
Light me up when I'm down
Light me up when I'm down
Light me up when I'm down
Light me up when I'm down
Light me up when I'm down

Tradução:
Me Levante
O que eu estou usando parece chocá-lo?
Tudo bem, porque o que eu estou pensando sobre você não é bom
Mantenho isso em mente para mudar meus modos
Mas eu não acho que posso ser nada além de mim
Eu não acho que posso ser nada além de mim

Você tem um isqueiro?
Você pode me fazer sentir bem?
Tem bastante luz para seguir (uma linha do tempo)
Você acha que é certo quando você me derruba no chão?
Bem, me levante quando eu estiver caída
Me levante* quando eu estiver caída

O que eu estou dizendo parece assombrar você?
Bom, está tudo bem, porque o que eu estou dizendo sobre você não é bom
Mantenho isso em mente para mudar meus modos
Mas eu não acho que posso ser nada além de mim
Eu não acho que posso ser nada além de mim

Você tem um isqueiro?
Você pode me fazer sentir bem?
Tem bastante luz para seguir (uma linha do tempo)
Você acha que é certo quando você me derruba no chão?
Bem, me levante quando eu estiver caída
Me levante quando eu estiver caída
Me levante quando eu estiver caída
Me levante quando eu estiver caída

O que eu estou levando parece incomodar você?
Bom, está tudo bem, porque posso ter tudo isso sem você e eu estou bem
Mantenho isso em mente para mudar meus modos
Mas eu não acho que posso ser nada além de mim
Eu não acho que posso ser nada além de mim

Você tem um isqueiro?
Você pode me fazer sentir bem?
Tem bastante luz para seguir (uma linha do tempo)
Você acha que é certo quando você me derruba no chão?
Bem, me levante quando eu estiver caída
Me levante quando eu estiver caída
Me levante quando eu estiver caída
Me levante quando eu estiver caída

Me levante quando eu estiver caída
Me levante quando eu estiver caída
Me levante quando eu estiver caída

quinta-feira, 7 de julho de 2011

Deixe ir.



Quando as coisas estão dando certo, e você para para pensar no que deu errado, sempre bate um aperto no peito, uma sensação ruim, um mal estar difícil de passar. 
Erros que você cometeu, muitas vezes devido ao impulso, pessoas que te machucaram muito e talvez nem saibam( e se soubessem, provavelmente não se importariam), enfim.
Quando acontecer, tente lembrar de coisas que te fizeram bem. De acertos que você teve, de pessoas incríveis que você conheceu, das pessoas que mudaram - pra melhor - com você. Qualquer coisa boa.
Faz o impossível, mas não se deixe ficar mal.


"Só porque alguém te machucou uma vez, não significa que tem que excluir totalmente de sua vida. As coisas mudam. Pessoas crescem." pretty little liars

segunda-feira, 4 de julho de 2011

Mais uma vez.


Em um momento desesperado como tantos que já tive, resolvi recorrer ao desconhecido. Certa de que meu final de semana seria uma droga, mas sem ter como desistir, fui para Botucatu fazer o retiro do qual tanto ouvi falar. Mesmo assustada, já que não tinha escolha, resolvi fechar os olhos, respirar fundo e me jogar. Desde o primeiro dia, até o último eu absorvi todas as coisas boas que me disseram, e ignorei aquilo que não me agradava.
E apesar do cansaço físico, o alívio da minha mente fez valer a pena. No lugar da solidão que tanto me agarrava, mesmo em lugares repletos de gente, eles me trouxeram amigos, que acabaram se tornando uma nova família. No lugar de lágrimas, eu ganhei e distribui sorrisos. Descobri que o tal do amor talvez existe até mesmo aqui, e agora sei com um pouco mais de precisão qual é seu significado, assim como o da felicidade. 
Pela primeira vez na minha vida me contento com a realidade, e não me obrigo a fantasiar. Isso me faz sentir liberta. E esse sentimento só não supera uma coisa:
Todos que estavam lá presentes(os cursistas, o pessoal que trabalhou na interna e na externa, as pessoas que escreveram cartas, etc), juntando-se com Deus, me devolveram minha fé. E esse foi o melhor presente que recebi. 
Obrigada família 112° mini tlc, eu amo todos vocês. 
E como já dizia Renato Russo; Quem acredita SEMPRE alcança! ;)

domingo, 26 de junho de 2011

Don't trust me!


Por mais que a solidão seja questão de escolha, cada escolha que fazemos é reativa a escolhas de outras pessoas que afetaram as nossas vidas. Existe uma sociologia/filosofia que diz que a ação do homem é uma reação a de outra pessoa, e que somos induzidos a partir de crenças e costumes antigos a agir e pensar de maneira parecida. É sem querer, é uma escolha involuntária, de certo modo.
Eu escolhi ser sozinha assim simplesmente por ter me convencido que os seres humanos não são confiáveis. Mas essa convicção não nasceu comigo, foi implantada em mim aos poucos, conforme comecei a conhecer o mundo lá fora. A imprensa vende a ideia de que ninguém é confiável, e eu sou uma das alienadas que a comprou, após ter tido o coração partido repetidas vezes pelas mesmas pessoas. Mas eu ainda sou tão jovem... Não cabe a mim dizer até quando vai durar. Deus que ajude, porque a sanidade está difícil de conseguir hoje em dia. 

quinta-feira, 9 de junho de 2011

segunda-feira, 6 de junho de 2011

Palavras reais, para seres imaginários.



Boa noite, amigo. Como vai? Já fazia um tempo que não vinha te visitar, então resolvi passar aqui hoje, só pra dizer um olá.
Eu tô bem sim, graças a Deus, mas últimamente as coisas andam meio cinza por aqui. É muita pressão, pouco ânimo, mudanças instantâneas e repentinas... É muita areia pro meu caminhãozinho.
O bom é que eu tô me superando. Tô conquistando cada vez mais coisas que eu jamais pensei que eu teria, tô começando a lidar melhor com a ideia de que Nem-Tudo-É-Como-Você-Quer-Nem-Tudo-Pode-Ser-Perfeito... E eu até que estou me virando bem com esse negócio de lidar com as minhas perdas. Essas mudanças que eu estou planejando e fazendo são difíceis, sabe? Durante essas últimas semanas as pessoas - queridas - ao meu redor só fizeram reclamar. Do jeito como eu sou, do jeito como eu lido com os meus problemas, do modo como vivo... Ninguém sabe pelo que eu estou passando. Ninguém sabe o real motivo do que está me acontecendo, e as conclusões que eles tiram, as respostas que eles pensam que são as certas, não estão no gabarito de resoluções dos meus problemas. 
Além disso tem os tais dos segredos que todo mundo fica escondendo de mim, por causa do bendito do retiro que eu vou fazer, e isso acaba me deixando com raiva demais, afinal, desde pequena, a qualidade - ou defeito - que me move a buscar tudo na minha vida é a curiosidade. Eu gosto de ficar sabendo de tudo, odeio ser deixada de fora e sempre vou até o fim para descobrir as verdades que as pessoas tentam me esconder. 
Mas enfim, mesmo com tanta virgula, tantas aspas, e estes tristes pontos finais que Deus está colocando na minha vida últimamente eu creio que eu estou indo bem. Mesmo sem o apoio de n-i-n-g-u-é-m. Mesmo tendo que lidar com tanta merda de dúvida sozinha, mesmo com essa minha carência que é irritante até mesmo para mim. Não sei se tudo vai ficar bem. Minhas previsões do futuro sempre são muito falhas pra tentar dar um palpite, mas vai tudo ser como tem que ser... Até as coisas ficarem azuladas e mornas novamente. Ou ganharem uma nova cor.
Manda um abraço pra Liesel e diz que eu estou com saudade dela também! Se minhas leituras não estivessem tão atrasadas, eu adoraria ler sua história novamente. Creio que seria ótimo pra mim.
Mas enfim, te cuida que eu tô indo embora agora! Um beijo e até outro dia...
Maria

terça-feira, 24 de maio de 2011

Uma homenagem mais que merecida.

A beleza da música está no que ela expressa. Muito do que as pessoas chamam de música hoje em dia são só palavras vazias com um ritmo divertido, então quando vejo uma música com uma letra tão linda, e com tantos modos de ser interpretada, tendo um real significado tão lindo e profundo, me sinto na obrigação de postar aqui. 

Não é só por esta ser uma das minhas bandas favoritas, não é só porque quando eu vi esse clipe pela primeira vez eu comecei a chorar, muito menos pela minha admiração ao The Rev. É pelo que a música significava quando começou a ser escrita. 

segunda-feira, 16 de maio de 2011

Ainda é cedo.


De uns tempos pra cá, eu venho percebendo que eu sou mesmo capaz, que eu sou muito mais esperta do que eu pensava, e que eu sou muito mais forte do que qualquer um diria que eu era.
A cada dia que passa, eu me supero um pouco mais, e surpreendo um pouco mais... As coisas mudaram tanto que eu mal consigo enxergar onde está o meu limite. Talvez porque ele não exista mais, ou talvez ele nunca tenha existido. 
Ignorar é difícil, mas com o tempo se torna normal. Parei de me importar com as pessoas que me fazem mal, e finalmente entendi, que quem mais força a barra com você, quem mais te irrita, provoca e atormenta só o faz pois por algum motivo quer chamar sua atenção. 
As coisas definitivamente não acontecem por acaso e Deus não coloca um obstáculo na sua vida, se não tiver certeza de que você é capaz de passar por cima dele.
Talvez esse seja o meu tão esperado seguir em frente, e se for, eu fico feliz em estar finalmente no caminho certo.
 

sexta-feira, 13 de maio de 2011

É tudo sobre publicidade!


É como julgar um livro sem precisar ver nada além da capa. Somos todos vendidos assim. Pelo que aparentamos, não pelo que somos. As pessoas se prende a beleza que vem por fora e se esquecem do que é realmente interessante: Os motivos que nos levaram a ser como somos. A nossa história. Quem nós éramos, e o que nossas decisões nos levaram a ser.
Cada pessoa é única, e tem um brilho especial. É esse brilho que te faz distinguir as pessoas que você ama, das que não valem nada.
Algumas pessoas não precisam de mais que um piscar de olhos para enxergar este brilho em outra, outras precisam de um pouco mais de tempo, de convivência, para entender... Eu não estou falando sobre o seu corpo perfeito, baby, ou sobre seu cabelo lindo, ou seu rosto angelical... Eu estou falando de arte verdadeira, baby! De beleza!
Você não é melhor que eu porque você é mais bonita. Eu não sou melhor que ela porque sou loira, e ela morena. Meu nariz, sua boca, o cabelo dela. Isso é só o que enfeitamos pra expor. Nada mais.
Abaixe a cabeça, por favor, porque você não é tudo isso! Mas não se preocupe, querida, pois eu não estou te rebaixando, nem dizendo que eu sou melhor! Eu só estou tirando o salto dos seus pés para que você possa ver que ambas somos do mesmo tamanho. 
Seu corpo de modelo, seu cabelo super hidratado ou seu rosto de boneca. A atenção que você tem, pelo que você aparenta ser: Isso não é nada.
Pare de me subestimar, baby, porque você sabe que nós somos iguais sem esse teu salto tão alto que me faz parecer uma anã. 
Não vou sair por aí cantando Born this way. Não gosto dessa música, e nem sou um livro de auto-ajuda, assim como o que escrevo. 
Só estou dizendo a verdade, baby! Nada dura para sempre, o superficial não é verdadeiro e se eu estou te avisando é porque eu quero teu bem!
Agora tira esse salto, por favor, e coloca uma sapatilha. Veja eu e todas as outras garotas... Agora você vê? Nós temos todas o mesmo tamanho. Ninguém é maior, muito menos melhor. Somos só diferentes, incríveis e imperfeitamente perfeitas.

Pessoas não são como bonecas. Você não pode brincar com elas e depois colocar de volta na caixa. 
Pretty Little Liars

quarta-feira, 27 de abril de 2011

Não é drama, é o meu ponto de vista.


Uma barra de chocolate, uma comédia nada romântica, enrolada no meio de travesseiros e meu edredon. Não penso em nada, só rio. E assim continuo, até me cansar, ou o filme acabar, e eu cair no sono.
No momento não vejo sensação mais reconfortante que esta. Uma manhã fria de outono, a calma da minha quieta e amigável companhia a livre sensação da falta de responsabilidade. O vazio no meu peito é quente, e me deixa ainda mais confortável, mesmo com a fria certeza de que sou indiferente ao mundo, ao tudo, com exceção a mim.
Coisas boas acabam, mas tristezas não são eternas, e em manhãs geladas como esta, consigo ter essa certeza ainda mais clara e sorridente.
Outono, inverno, primavera e verão são só manifestações da natureza nos dizendo pra respirar fundo, dar mais uma mordida na barra de chocolate e esperar, pois logo, tudo estará diferente, e diferente não é ruim, só... Novo.

domingo, 24 de abril de 2011

Um pequeno trecho de Morangos Mofados - Caio F Abreu



Feito febre, baixava às vezes nele aquela sensação de que nada daria jamais certo, que todos os esforços seriam para sempre inúteis, e coisa nenhuma de alguma forma se modificaria. Mais que sensação, densa certeza viscosa impedindo qualquer movimento em direção à luz. E além da certeza, a premonição de um futuro onde não haveria o menor esboço de uma espécie qualquer não sabia se de esperança, fé, alegria, mas certamente qualquer coisa assim.

Acho que as vezes é necessário que coisas ruins aconteçam, para que possamos dar mais valor ás coisas boas, quando elas acontecem.