domingo, 9 de outubro de 2011

Penso, logo existo.


Chove, mas aqui dentro ainda está quente demais. Quero um copo d'água, mas a preguiça não me deixa levantar da cama. Então eu paro o que estou fazendo e começo a pensar. Não sei porque faço isso com tanta regularidade. Não gosto de pensar. Pensar dói. Dói porque ativa todo o tipo de memória e premonição... E e eu não gosto de nada disso. Mas faço acontecer.
Após poucos segundos já percebo que estou mal, olhando para o teto do meu quarto, tentando pensar em coisas boas. Tentando achar argumentos para rebater as lembranças ruins. Acho alguns, não nego, mas nunca o suficiente. 
Nada é suficiente. Então fico pior, pois as lembranças param de me atormentar e dão lugar as premonições. Eu vejo um futuro certo, inquieto e ansioso. Um futuro que me trará muitas lembranças. Lembranças nas quais eu ainda irei pensar muito, e me deixarão tão mal que me farão concluir novas premonições que - continuando esse meu ciclo vicioso - continuarão me destruindo. 

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