segunda-feira, 28 de novembro de 2011

Explica, por favor!

                                                                                                                                                                          
Dentre as tantas mentiras que poderia criar, optei pela verdade, como sempre. Pois quando se trata de sentimentos eu simplesmente não sei mentir. Não sei se já soube, mas se sim, acabei desaprendendo. 
Hoje não consigo evitar o que é real. Seja ele bom ou ruim, apaziguador ou tumultuado... Gritante ou quieto. 
A realidade me envolveu e - mesmo que ainda consiga fugir um pouco - me governa.
Mas voltando aos sentimentos, preciso dizer o que todos já estão cansados de ouvir. Não gosto de sentir. Nunca. Não importa a situação. E gosto menos ainda de falar sobre sentimentos. Não sei, nunca fui do tipo que demonstra. Eu sinto em excesso e com uma intensidade maior que a da maioria das pessoas, mas o faço quieta, parada, apenas observando a movimentação daqueles que eu gosto tanto... 
Talvez seja um erro dizer pouco, mas - como já cansei de lhes escrever - não gosto de palavras. Palavras não me convencem. E demonstrações de afeto me assustam!
Pequenas atitudes bobas são o único tipo de prova que eu gosto de dar ás pessoas. Pois são essas as que eu mais admiro. São essas que me convencem. Olhares também me agradam, e estes, ah, me arrancam suspiros! Ao olhar nos olhos de alguém você consegue desvendar todos os seus mistérios. Uma dor ou alegria disfarçadas.. Uma mentira... Uma verdade omitida... Olhares nunca mentem. E são destes que eu preciso. Olhares de afeto, de carinho, de amizade, e de arrependimento. Sem isto até a mais linda declaração de amor se torna um aglomerado de palavras em um texto qualquer.
Pois palavras são vazias sem atos que as justifiquem.
Boa noite pra vocês.

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