sexta-feira, 7 de junho de 2013

Bagunça.

Parando pra pensar com calma em tudo o que tem acontecido, enxergo vários erros. Olho pro meu quarto, todo desarrumado, com roupas dentro da sapateira, livros no guarda-roupa e sapatos embaixo da cama, e só de pensar em ter de organizá-lo, me dá tristeza. Não que fosse demorar. Em meia hora tudo estaria maravilhoso, eu sei. Mas ao sentar na minha cama, e observar o quadro todo, reparo que sempre que olho aquela bagunça, sinto que ela externa exatamente aquilo que está acontecendo dentro de mim. 
Uma bagunça. Cuja proporção é centenas de vezes maior que a do meu quarto, e um milhão de vezes mais difícil de arrumar. Aliás, creio que seja impossível deixar as coisas em seu devido lugar novamente. Mesmo que a organização volte, será diferente de como era antes. 
É, aquela mudança, pela qual eu ansiava tanto, está finalmente acontecendo…
Minha tia costuma dizer que pra organizar as coisas, primeiro precisamos tirar tudo do lugar. Pra depois, olhando cada cômodo e cada coisa desarrumada, decidamos o que jogaremos fora, e onde guardaremos aquilo com que decidimos ficar. Ouvindo ela falar, realmente, faz muito sentido.
Me pergunto se essa regra é geral… Se for, então todo esse embrulho no estômago, o vazio, e a confusão são sinônimo de que no final vai tudo se encaixar e valer a pena.
Se não, não sei o que fazer… 
Por hora, levanto da cama, respiro fundo, e arrumo meu quarto.

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