quarta-feira, 13 de abril de 2011

Entre grades.


A cada dia ficamos sabendo de uma nova história pior que a anterior, que nos deixa cada vez mais assustados com a raça humana.
Já faz quase uma semana, mas ainda estamos todos chocados com o massacre que ocorreu no Rio. Um homem vai ao colégio onde estudava, deixa uma carta dizendo como deve ser velado e enterrado, e antes de se suicidar, mata doze crianças e deixa outras feridas.
A escola é meio que a segunda casa das crianças e adolescentes. É nela onde aprendemos a interagir em sociedade, além dos conhecimentos gerais que nos levarão a escolha da profissão que teremos um dia. Logo, por ser um lugar tão importante, devia ter a segurança adequada para os alunos, professores e outros funcionários.
Wellington Menezes não teve problemas em entrar no colégio com duas armas na mão, e se um professor não tivesse conseguido escapar de um dos tiros e sair correndo para chamar a polícia, poderia ter sido pior...
Por mais que ninguém fosse imaginar que algo assim fosse acontecer aqui no Brasil – já que vemos isso acontecendo sempre em países como os EUA – é bom estarmos em alerta, pois as coisas não são mais como antigamente, e a insanidade das pessoas está maior do que nunca.
No mundo onde vivemos hoje, até mesmo escolas precisam de câmeras e detectores de metal nas portarias, e seguranças que determinem quem entra e quem sai.
Pode parecer exagero, ou algo fora do comum, mas atualmente é essa a nossa realidade e é preciso que nos previnamos.

Nota da autora: Creio que seja importante ressaltar que estou - não só indignada - como desapontada com tudo o que vem acontecendo aqui no Brasil, e me assusta pensar que ao mesmo tempo que a raça humana tenha progredido tanto em alguns aspectos, esteja regredindo tanto em outros, como a falta de amor ao próximo e a brutalidade. O ato de alguém tirar a vida de tantos inocentes, propositalmente, e não sentir nenhuma culpa. 
Podem defender o cara, dizer que ele era insano, que ele teve um histórico propenso a isso, e que ele sofreu muito na vida: Nada justifica uma coisa como esta.

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