quinta-feira, 26 de janeiro de 2012

Love, love, love(...)



Vamos falar sobre amor! E que maneira melhor de representá-lo que pela última cena do seu filme preferido de romance, na qual os dois pombinhos deixam seu orgulho e inseguranças para trás e confessam seus sentimentos através do grande beijo?
CORTA!
Beleza galera! Parou aí, agora vamos todos abrir os olhos devagar e acordar pra vida!
Por que como diz uma amiga, “Filmes de romance são como a cura pra celulite... Tudo mentira!” – Mas então, como descrever esse sentimento, afinal?
Não sei não... Pra ser sincera e direta, acho que eu nunca amei ninguém.
Dizem que amor é algo que dura pra sempre... Que acontece nos momentos mais inoportunos, e que é o mais próximo de mágica que o ser humano pode ter.
Não sei se eu acredito nisso... Acho isso muito estranho. Talvez seja pelo meu histórico... Né? Vamos esclarecer...
Não gosto de me apaixonar! Na verdade eu sempre consigo realizar a incrível façanha de gostar somente de quem não gosta de mim. E, além disso, eu ainda acabo sofrendo muito, culpando as minhas imperfeições e me achando a pior pessoa do mundo, quando passo por uma decepção amorosa... E o pior é que as minhas auto-punições demoram tempo demais pra acabar. Eu sei que é ridículo, eu também acho, mas esse sempre foi(reparem no verbo utilizado no passado. Vou enfatizar de novo: Foi. Não é mais!) o jeito como eu lidava com rejeição... Mas beleza, vamos focar no assunto principal, que sem dúvidas não é rejeição!
Algumas pessoas dizem que não acreditam no amor. Como eu já disse antes, eu não sei se acredito ou não... Acho que amor verdadeiro ainda existe sim, mas só para as pessoas mais velhas. Para as gerações anteriores a nossa.
Ou talvez ele ainda exista para nós, mas não seja o suficiente pra sustentar o “até que a morte nos separe”. Falta respeito, força de vontade. Faltam cupidos com uma mira boa o suficiente pra conseguir acertar duas pessoas e fazer com que elas se correspondam...
 As pessoas têm preguiça de ir atrás do que querem, porque hoje a maioria das coisas é instantânea! Cultivar sentimentos é trabalhoso... Exige esforço, coragem... Algo muito difícil em um mundo no qual fomos educados pra olhar somente para o nosso umbigo.
Mas é claro que existem exceções. Pessoas que conseguem entender o verdadeiro significado do amor, e senti-lo. Sinceramente, eu não sei que tipo de pessoa eu sou, ou se tudo o que eu acabei de escrever está realmente certo... Eu tenho só dezessete anos, não vivo muita coisa... Posso estar equivocada... Mas não tenho muitas esperanças, pra ser sincera.
Meu coração não está partido. Estou muito bem, obrigada, mas eu venho observado tanto ás pessoas, que estou disposta a obter respostas.
Pra vocês, o que é o amor? Vocês acreditam em sua existência? Como vocês identificam esse sentimento?
Beijo.

Um comentário:

  1. O texto está ótimo, como sempre! Acredito que o amor seja um sentimento tão único a ponto de não conseguirmos explicá-lo! Já dizia Shakespeare: "Pobre é o amor que pode ser descrito". Beijo, Maria. Lembre de me avisar sempre que escrever aqui!

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