Hoje meu salve vai para aqueles que ainda não desistiram. Aqueles que tentam da melhor maneira que podem, que não acham que correr atrás de seus objetivos é besteira.Que sabem que quando se trata de tornar o impossível possível, não se perde tempo, se investe.E sabem investir seu tempo, seu foco, sua alma.
Para esse tipo de pessoa, nada é em vão se possibilitar uma vitória. Mesmo que a chance seja pequena. Ela existe. Mesmo que muitos digam que não.
Para essas pessoas, sonhar é coisa séria. E é por isso que acabam sempre comprando briga com cada cético que ouse lhes contrariar.
Para elas, deixo aqui, meus cumprimentos, com toda a minha admiração e carinho também. Desejo que não parem de tentar, que não percam sua essencia, e que possam levar sua ideologia a mais gente, porque acho que é disso que o mundo precisa; um pouco mais de coragem, de fé, e de sonhos.
Boa noite, Maria.
segunda-feira, 19 de agosto de 2013
segunda-feira, 29 de julho de 2013
O mundo vai acabar, e ela só quer dançar.
E lá veio o Dinho, como sempre me traduzindo em seu
repertório.
Acho que toda a garota já ouviu, cantou, e amou
Natasha, e que pelo menos uma vez, pensou em fazer o mesmo que Ana Paula.
Mudar o corte e a cor do cabelo, sacar todas as
economias, e fugir, sem saber pra onde, mas com a certeza de não há como voltar
atrás.
Como paranoica, desequilibrada, e pseudopoeta,
sempre penso que nenhuma música foi escrita em vão, e hoje enquanto ouvia essa,
da qual nunca enjoo, me perguntei sobre Ana Paula. Não sei quem é, mas aposto
que ela existiu, e que existiram muitas como ela.

Ana Paula não passava dificuldades, não causava
problemas, e sabia exatamente onde iria chegar. Faculdade, casamento, filhos.
Sua vida estava toda programada, e acredito que esse tenha sido o gatilho de
sua fuga. Todo aquele excesso de certezas, toda aquela vida planejada, aquilo
deve tê-la sufocado. Não me levem a mal! Não tenho nada contra quem sonha em
constituir uma família e levar uma vida tranquila, muito pelo contrário, eu mesma
também tenho esse desejo. Mas acredito que o excesso de planejamento não nos
leve a lugar nenhum, pois o excesso de idealização nos tira da realidade, e nos
joga em um abismo de paranoias, que desacata insônia, pesadelos, enfim. Ok, eu
posso estar exagerando. Ok, esse pode não ser o seu caso, eu sei. Mas acho que
Ana Paula vivenciou as cenas que venho descrevendo e que isso a apavorou. Afinal,
é normal ter medo do futuro. Tenho certeza de que ela amava seus pais, talvez
gostasse de seu namorado, mas por ficar tanto tempo presa naquela vidinha
perfeita e tão cheia de certezas, ela se desesperou. Amava tudo o que tinha,
mas queria mais. Queria conhecer o outro lado da moeda, sentir o gosto daquilo
que ainda não havia provado. Queria viver um pouco, antes de se acomodar. E
então radicalizou, enterrando de vez Ana Paula, junto com todos os sonhos que
tinha e “dando a luz” a Natasha, a inconsequente desandada que só queria mais
um trago, mais um drink e mais uma música...
O mundo vai
acabar, e ela só quer dançar... Era
isso, já não se importava mais. Viveria um dia de cada vez, sem pensar em seu
futuro. Tornou-se o extremo daquilo que ainda não vivera.
Me desculpo pela confusão aos que não entenderam o
ponto em que quero chegar, e explico; Não há nada de errado em descer do salto
de vez em quando. Todos precisamos de tranquilizantes pra mente e um pouco de
indiferença. Mas é possível incorporar nossa Natasha sem estrangular de vez Ana
Paula. Adquirindo responsabilidade(e irresponsabilidade) na hora certa. Pra os
que me acompanharam até aqui, deixo minha conclusão; se dosem. Sejam um pouco
de tudo. Mas não sejam demais. A vida é uma corda bamba, e se a gente não se
equilibrar, cai.
quarta-feira, 24 de julho de 2013
Tô me namorando.
Nunca entendi direito a obcessão que algumas
pessoas têm de estar sempre com alguém. É como se a ideia de estar sozinha as
fizesse inferiores aos demais. A própria companhia não as basta.
Não estou generalizando. Conheço muitas pessoas
que gostam de estar acompanhadas simplesmente por apreciar a companhia do
outro, mas que não se martirizam quando estão solteiras. Mas sejamos sinceros,
não são todos que conseguem esse equilíbrio.
Nunca namorei sério. Atualmente, não sinto
vontade. Algumas pessoas ficam inconformadas com isso, não conseguem entender,
e não conseguem disfarçar os olhares indignados. E sinceramente, não me importo.
Só não entendo.
Será que é MESMO necessário estarmos comprometidos
em todos os sentidos com alguém, pra estarmos felizes?
Vivo, atualmente, uma experiência que gostaria que
todos tivessem a oportunidade de vivenciar; o aproveitamento de minha própria
companhia.
Tô me namorando, as vezes brinco.
E isso não significa que estou sozinha, muito pelo
contrário. Há sempre pessoas interessantes ao meu redor. Só que sem a
necessidade do comprometimento, das eternas brigas, e das dores de cabeça
constantes que duas pessoas podem se proporcionar.
Não me levem pelo lado errado, também não estou
dizendo que “tô pegando todo mundo”. “Solteira sim, sozinha nunca.”, no sentido
“literal”. Isso é desnecessário, e algo a que não consigo a me habituar.
Só que quando estou com alguém, por aquele
momento, me sinto feliz por estar onde estou e com quem estou. Sem esperar por uma continuidade. E no momento
seguinte, quando estou sozinha num sábado a noite, embaixo das cobertas vendo um
filme, também me sinto realizada. Seja com meus amigos, comigo mesma, com meus
pais, enfim. Não há martírios, ciúmes, e paranoias. Não há sentimentos
exacerbados. Assim consigo aproveitar melhor cada momento, sem nenhuma culpa.
Minha inspiração aumentou. Minha vontade de estudar
também. Até mesmo minha esperança, que até pouco estava morta.
Vejo muitas pessoas cultivando um relacionamento,
por medo de ficarem sozinhas pra sempre. Ou outras paranoias. Não as entendo. Talvez,
ao se libertarem de um sentimento que as machucam, e se permitissem a solidão, o autoconhecimento, e o conhecimento de mais pessoas, se sentiriam muito mais
felizes e realizadas. Mesmo “sozinhas”.
Então, termino esse texto, dando o seguinte conselho
aos que estiverem presos; libertem-se. Eu juro que não dói. Só no começo, ok, pois tirar alguém que significou tanto da sua vida sempre trás um pouco de incômodo no início. Mas passa rápido, falando sério. Na hora certa,
quando você menos esperar, alguém pode aparecer, e te transbordar. Enquanto isso
se complete! Nascemos todos sozinhos, e não levaremos ninguém conosco na hora
de nossa partida. Além disso, não precisa se estar em um relacionamento pra ter
com quem compartilhar a vida. É pra isso que existem os amigos e a nossa
família. O mundo está cheio de pessoas interessantes, e se você procurar bem,
vai se surpreender com as descobertas que fará.
terça-feira, 23 de julho de 2013
Dezenove.
Há anos que venho pregando ódio e pragas ao meu aniversário, data que dificilmente me trás boas recordações. Sou supersticiosa e rabugenta, o que junto ao meu pessimismo, explica minha birra eterna com aniversários.
Mas esse ano resolvi me rebelar, só pra ver no que dava...
Bom, só dessa vez, resolvi esquecer meu ódio e fingir que era criança novamente. Quando aniversários eram sinônimos de bolo, amigos e bexigas coloridas.
Tirei o Um dos Dezenove anos que estou fazendo, e fui, toda feliz, comprar chapeuzinho de festa, um pedaço de bolo, e velinhas, pra cantar parabéns sozinha quando desse meia noite.
Vai que desse certo? Que a sorte mudasse, se eu fizesse o ritual corretamente? Bati palmas, ri da minha própria idiotice, fechei os olhos, fiz um pedido, e assoprei aquelas velas no pedaço de bolo com a esperança e ansiedade de uma criança de nove anos de idade.
Vai que desse certo?
Dormi tranquila. Acordei bobona, ao meio dia. Almocei um outro pedaço de bolo, sem me culpar pelo excesso de açúcar, e adivinhem só? Me sentia contente.
Um legítimo milagre, devo acrescentar... E por falar em milagre, meus pais me compraram salgadinhos, que fiz questão de dividir com meu novo melhor amigo, que como todos os dias, passou aqui em casa na hora do almoço. Também lhe dei um chapeuzinho de festa. Se fosse pra comemorar, faria decentemente.
Em seguida, tive uma ideia inusitada. Sentei em frente ao computador, e fiz aquilo que mais gosto no mundo; escrevi até o cérebro se cansar.
E no meio da euforia do cansaço, uma surpresa maravilhosa.
Recebi a visita de duas grandes amigas, uma ao vivo e a outra em pensamentos.
Ah, que delícia. Mais um milagre pro meu dia, que em seu decorrer, apesar de pequenos detalhes, foi maravilhoso. Ao anoitecer, fui beber um pouco com meus melhores amigos, que foram felizes e contentes me dar um abraço, apesar do frio de cortar a pele que estava fazendo. Fomos todos pra casa em seguida, onde fizeram questão de cantar parabéns e o bendito do com-quem-será(a propósito, venho noticiar que se tudo der certo, estou noiva do Orlando Bloom, haha). Por dentro, transbordei de felicidade.
Talvez o feitiço tenha realmente funcionado, a sorte tenha mudado, e ao fazer o contrário do que normalmente desejo fazer durante meu aniversário(que seria ficar em casa sozinha, chateada por estar um ano mais próxima de um túmulo) eu tenha quebrado o ciclo triste que a data me lembra.
Talvez seja essa a solução de todo o problema. Fazer o oposto do normal. O imprevisível.
Termino esse dia, que acabou sendo tão maravilhoso pra mim, grata por todas as pessoas maravilhosas que fazem parte da minha vida e que fizeram questão de demonstrar seu carinho por mim de alguma forma. Pois elas foram o melhor presente que ganhei. E não as trocaria. Cada ato, abraço e palavra fazem desse um belo recomeço. Um excelente primeiro capítulo dessa minha nova história. E é por querer sempre lembrá-lo que o compartilho aqui, pra quem quiser ler, com um conselho como desfecho;
Quando tudo parecer complicado, fechem os olhos, respirem fundo, e voltem a ser crianças. Essa é a maior simplicidade da vida.
segunda-feira, 22 de julho de 2013
Promessa passageira.
Comprometo-me a ser a única responsável por aquilo
que cativar, e cuidar bem do meu coração, sendo também a única com o poder de
parti-lo de vez em quando. Prometo estar em constante processo de renovação, e
não me deixar de lado. Por nada, nem por ninguém. Prometo surtar, vez ou outra,
pra não enlouquecer de vez. Prometo continuar desprendida, e não me deixar
aprisionar... E principalmente, prometo tentar cumprir essas promessas. Um dia
de cada vez. Mas sem pressão, sem culpa, se houver alguma falha. Por que viver
é bem isso; tentar, esperar e só.
domingo, 21 de julho de 2013
É.
Ainda bem que a vida nos proporciona sempre um
amanhã. Ainda que ao sentirmos o toque quente do sol em nosso rosto, sentimos
um pouco de conforto. Ainda bem que cada hoje significa que o ontem já passou,
e que a possibilidade de um amanhã nos dá esperança de que tudo pode mudar.
Ainda bem que cada escolha nos dá a oportunidade de
um novo erro, e que cada erro, pode ser convertido em um aprendizado.
Ainda bem que de vez em quando a gente surta,
extravasa tudo que precisa sair de dentro de nós, e que isso dá espaço pra uma
renovação dentro de nós.
Ainda bem...
terça-feira, 2 de julho de 2013
Machado explica.
"O meu fim evidente era atar as duas pontas da vida, e restaurar na velhice a adolescência. Pois, senhor, não consegui recompor o que foi nem o que fui. Em tudo, se o rosto é igual, a fisionomia é diferente. Se só me faltassem os outros, vá; um homem consola-se mais ou menos das pessoas que perde; mas falto eu mesmo, e esta lacuna é tudo."
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