quinta-feira, 19 de julho de 2012

Mergulha!




É verão e a tarde está quente demais. Todos estão na piscina, e você está louca pra entrar também, mas ao passar os dedos dos pés na água, sente que ela está fria demais. Isso te faz desistir por alguns minutos, mas a insistência dos seus amigos te faz esquecer o medo e entrar também.
Para não perder a coragem, você toma impulso e pula de uma vez.
Os primeiros momentos na água são os piores, devido ao choque entre a água fria e seu corpo quente. Mas em menos de um minuto o choque passa e a temperatura do seu corpo entra em equilíbrio com a água. Daí você relaxa e – finalmente – aproveita a piscina.
O mesmo acontece quando novas oportunidades surgem em nossa vida.
No começo temos receio, por mais que tudo esteja lá, a nossa espera. Por que o novo sempre assusta, com seus “E se?” que não se calam.
Isso nos faz desistir por algum tempo, mas depois de muita motivação das pessoas que amamos, deixamos o medo de lado e arriscamos.
Depois disso, nos adaptamos, mesmo com certa dificuldade, com as novas situações que temos de enfrentar, até o dia em que finalmente conseguimos aprender a lidar com a vida. Pra que só então consigamos disfrutar o que conseguimos.

Obs. Mas só até a chegada da próxima surpresa, que nos exigirá novas apostas, que pode nos levar a erros que nos trarão novos aprendizados que nos conduzirão às próximas vitórias. E assim vai!

quarta-feira, 18 de julho de 2012

Keep calm, baby.

Há quem prefira arriscar-se a ponto de botar tudo a perder, por medo de perder tempo. Há quem prefira atropelar o tempo, pra viver tudo de uma vez. Já eu, depois de tanta coisa já vivida mentalmente, aconselho pra que deixe estar.. Deixe que o tempo passe e traga o que tiver de trazer! 
Chega de passar noites em claro chorando e se martirizando por aquilo que você não conseguiu. Já passou. Chega uma hora na qual todos crescem e evoluem, e não é porque sua vez ainda não chegou, que ela nunca vai chegar.
Calma, por favor. Eu sei que dói. Dói muito. Te deixa mal e desesperado. Mas você conseguiu suportar essa tristeza por tanto tempo, que é bobo pensar que não aguentará mais um pouco. 
Só um pouco mais de paciência! Eu tenho certeza que tudo vai melhorar e então você vai conseguir tudo o que tanto almeja.
Vai sim. E quando acontecer, vai guardar essa euforia pra você, que é pra nenhum invejoso te atormentar com seus falsos cumprimentos e comentários maldosos. 
Cada um é digno e o único dono de sua vitória, e esse é um bem tão raro é precioso que não deve ser compartilhado a qualquer pessoa.
Esse é meu único conselho pra você essa noite. Por que eu sei que você vai ler, e quando o fizer vai acabar concordando comigo.
Não perca a força, nem o foco e principalmente a fé. Por favor.

sábado, 30 de junho de 2012

Meus sete anos de azar!



Foi em uma segunda-feira. Havia voltado mais cedo da escola e como não lembrara de descongelar nada para o almoço, decidi dormir um pouco, e depois comer qualquer bobagem para enganar o estômago. Acordei às duas da tarde morrendo de fome, e de desespero; Tinha de fazer uma redação para sexta, e ainda não havia conseguido pensar em nada. Comi um pacote de bolacha e me sentei. Passou-se uma hora, e a folha que segurava em minhas mãos continuava em branco. Como boa neurótica que sou, comecei a duvidar da minha capacidade com as palavras, imaginando que não conseguiria passar no vestibular, ou – se conseguisse – não conseguiria lidar com o curso, e então a minha imaginação rolou, projetando acontecimentos que ficavam cada vez piores. Liguei pra minha mãe, contei sobre meus pensamentos, implorei pra que ela fosse me buscar e comecei a chorar feito uma criança boba.
Enquanto falava com ela, decidi arrumar meu guarda-roupa. Quem sabe ao conseguir manter algo arrumado, eu teria alguma idéia pro texto ou me acalmaria... Foi então que, em um segundo de descuido, eu derrubei meu espelho no chão, quebrando-o em vários pedacinhos. “Pronto. Agora vou ter sete anos de azar!” – pensei, aumentando meu desespero. As lágrimas, que já haviam parado há algum tempo, voltaram, e o choro saiu mais forte e mal alto. Minha mãe – que já é POUCO preocupada - devia estar tendo um ataque do outro lado da linha. Queria ir pra Bauru na hora, e ficar comigo o resto da semana.
Desliguei o telefone, limpei a bagunça do meu quarto e sentei na cama. Já estava um pouco mais calma, mas a culpa (minha redação já devia estar pronta... E eu nem havia começado!) ainda me assombrava. Cinco minutos depois, meu celular começou a vibrar. Era uma mensagem do sisu, avisando que eu havia sido selecionada na primeira chamada em uma das faculdades que eu havia me inscrito. PASSEI. Comecei a gritar, enquanto tremia. Tá certo que foi em letras (e eu quero cinema...), mas eu passei, poxa! Liguei pra minha mãe, mandei mensagem pras minhas amigas e comecei a pular (essa é a hora em que meu vizinho de baixo começa a me odiar pelo barulho, hehe) de alegria. Fiquei boba. COMO ERA POSSÍVEL? Eu tinha acabado de quebrar um espelho, e agora estava com sorte? Confesso que na hora pensei seriamente em quebrar os outros espelhos que existiam no meu apartamento, mas não fiz nada (também só faltava essa...)!
Depois disso a semana continuou estranha, mas fluindo... Consegui fazer minha redação, arrumar o que tinha de ser arrumado, recebi notícias boas e ruins, e ainda tive que lidar com certas situações nem um pouco agradáveis...  O pior de tudo foi que toda vez que algo incomum e ruim acontecia, eu começava a tremer, pensando no maldito espelho!
Quanta besteira, meu Deus! Só hoje que eu fui perceber o quão longe da realidade – e da sanidade também, convenhamos – o desespero me leva... Como se eu não soubesse que superstições não existem!
Comecei a rir da minha própria idiotice e não consegui parar mais. É muito drama, exagero e desespero, pra coisas pequenas demais. Um espelho quebrado é só um espelho quebrado. Não existe maldição!
No momento, penso da seguinte maneira: Não existe sorte ou azar. O que existe são as conseqüências de nosso estado emocional!
Talvez eu esteja errada, mas isso eu só vou ficar sabendo daqui a sete anos, quando a “maldição” acabar.

sexta-feira, 22 de junho de 2012

Playlist básica pra relaxar um pouquinho.

E aí, minha gente! O FINAL DE SEMANA ACABOU DE COMEÇAR E... E... E... eu não estou nem um pouco animada com ele, oe. 
Se você está com a agenda lotada e vai sambar na cara dos desocupados, com direito a bons drinks, farra e afins, te invejo, porque faz tempo que eu não sei mais o que é um final de semana(cês me entenderam né?), e acho que ainda não será dessa vez que eu vou redescobrir...
Lamentos a parte, hoje eu vim aqui pra postar uma playlist bem de buenas pra quem também está achando que esse fim de semana vai se resumir em comida, filmes e cama...

                                                         1.Human - The Killers



                                                         2.(Cover)Love song - Mathai


3.Sophia - Esteban Tavares 


4.Monomania - Clarice Falcão


5.Blue jeans - Lana Del Rey


Ta aí, cinco músicas bem relax in the waffle pra curtir essa sexta-feira bem de leve...
Um beijo e até qualquer dia! (=


sábado, 16 de junho de 2012

Desaprendi a escrever... De novo!



Queria saber quando essa crise de criatividade vai acabar… O tempo está passando, e eu continuo cuspindo palavras soltas por aí… Frases avulsas nos parágrafos errados, sabe? Não há nada que as amarre, fazendo com que haja uma introdução, um desenvolvimento e uma conclusão. Isso me irrita, porque a escrita em si já é algo incerto e que dá ao leitor a oportunidade de ter várias interpretações… Logo, tirar o sentido de um texto é fazer com que as pessoas não consigam compreendê-lo, e isso é desumano, afinal, já há incompreensão demais hoje em dia, e pra que as coisas fluam melhor, precisamos de pessoas claras que saibam se expressar da maneira mais objetiva possível… E mais ainda, eu preciso arrumar um jeito de me expressar com clareza. De amarrar os parágrafos novamente e dar sentido a eles, sem deixar - é claro - o conteúdo de lado. Ainda mais agora que eu vou ter que enfrentar todo aquele inferno psicológico de novo. Ficando nervosa, me descabelando, chorando nas horas mais avulsas possíveis e com toda aquela droga de desespero que todo vestibulando - sensato - tem. Sem a ajuda da escrita, não vou conseguir fazer nada, porque foi ela quem me colocou na lista de espera da unesp ano passado, e é ela a minha maior esperança pra entrar na faculdade ano que vem.

sábado, 9 de junho de 2012

Monomania.



Não sou especialista. Sei um pouco sobre tudo, e no final das contas, não sei quase nada... Mas quem se importa? Afinal, o que move o mundo são as perguntas sem respostas. Aquilo que não se sabe, mas interessa saber... É isso, não é?
Bem, eu sei que eu deveria estar estudando, ou lendo, ou vendo TV, ou qualquer coisa que não fosse estar aqui sentada digitando, mas cá estou. E como se não bastasse tal crime, ainda ouso remeter esse texto a você. Bem você, que nem sonha – afinal, deve estar na rua, fazendo qualquer coisa mais correta e plausível do que eu – que estou aqui. Ou que eu ainda existo. Ou que eu ainda te escrevo cartas que nunca vou mandar. Ou que eu sinto tanto sua falta.
Acho que no fim das contas eu não mudei nada. Não cresci nada, não amadureci nem um pouco. Continuo sendo a mesma criança mimada, carente, babaca... E que precisa de você por perto pra atender seus caprichos bobos. Nem que seja entre carinhos e brigas intercaladas. Porque mesmo depois de tudo, o seu abraço ainda é o melhor de todos e você ainda é o único que sempre sabe o que dizer e como dizer. Queria você aqui agora – Ah, que novidade -, ou melhor, quero você aqui agora, mais tarde, amanhã, depois, e depois...
Não confunda as minhas palavras, pois eu ainda continuo te querendo do mesmo jeito... Da maneira mais fraterna que alguém pode querer outra pessoa. Não são os olhares afoguentados, os intermináveis beijos, nossa incansável paixãozinha sem nexo... É o sorriso sem jeito, o abraço apertado, o beijo na testa, as palavras ternas... É disso que eu sinto falta. Daquele amigo bobo que me fazia tão bem, e do qual eu precisava – preciso... – tanto.
Volta? Por favor. Eu tenho tanta coisa pra te contar. Arrumei uma nova paixão, e acho que você ia gostar muito dele. Eu gosto muito dele. Ele também gosta de mim e por mais que estejamos mantendo isso da maneira mais sutil, discreta e calma possível, sinto que ele ainda vai me causar muita insônia de felicidade.
Apesar disso, não me sinto muito bem ultimamente. A solidão voltou, e me preocupa. Estou pensando seriamente em voltar a terapia. Tenho medo de voltar a ser como era, e creio que já está acontecendo. Eu passo o dia repetindo pra mim mesma o quanto eu sou bonita, esperta e amada, e mesmo assim, nem sempre me convenço. Não quero voltar a ser aquela menina e to fazendo tudo pra não ser, mas ta difícil. Não tenho mais motivo pra sair de fim de semana. Parei de atender o celular. Choro sem motivo, em qualquer hora que me da na telha.
E lembro de você... Lembro muito, e rezo todo dia(mesmo que escondida) pra que você fique bem. E continue seguindo em frente, prosperando cada vez mais... Tenho certeza que Deus está me ouvindo, porque a cada dia os rumores sobre você são melhores...
Espero que esteja bem, porque isso me faria muito feliz. Espero também – mesmo de maneira inconsciente, que você ainda pense em mim as vezes. E que ainda me queira tão bem quanto eu quero você.
Se um dia sentir saudades, me procura?
Espero-te ansiosamente.
Com amor, Maria.

quinta-feira, 3 de maio de 2012

A vida continua sendo uma garrafa de tequila!


Se for pra pensar em algo, prefiro que seja em quem ainda está aqui. Se for chorar sobre algo, prefiro que seja por um momento de riso perdido. Se você me perguntar, eu vou dizer que eu estou bem. Não por ser rude, não pra me fazer de forte, mas porque é melhor assim.
Se for pra lembrar de algo, prefiro que seja dos momentos felizes, aí eu vejo que mesmo com todos os imprevistos e as tristezas de hora errada, a vida é boa, meus queridos. É boa e é bonita. E se no momento não está assim é porque ainda vai ficar.
Vou continuar assim; chorando e rindo com a mesma intensidade, se não pra mais.
Por que a vida é curta, meus amigos, e eu prefiro pensar em hoje como se fosse o último dia, e ao invés de ficar sofrendo por desgaste e lamentando aquilo que já passou, quero pensar no que pode ser. No que pode vir.
Cada perda é um ganho, e nada vem ou vai em vão.
Não nego, há coisas que farão falta. Haverá dias que doerá mais, mas não vamos nos descabelar. Não vamos chorar pelo leite derramado. Lágrimas não trazem ninguém de volta.  
Carpe diem.


Em memória de alguém que - com toda a certeza - não gostaria de nos ver chorando por sua partida, mas sorrindo por sua vida.